terça-feira, 20 de novembro de 2012

I GINCANA AMBIENTAL



ORGANIZAÇÃO REGIONAL DOS PROFESSORES INDÍGENAS DE AMAJARÍ
REALIZOU A I GINCANA AMBIENTAL

Foto: Profª. Grazielle

No dia 16 de Novembro do corrente ano, aconteceu na Comunidade Indígena Três Corações a I Gincana Ambiental com as cinco Escolas Estadual Indígenas: Tx Manoel Horácio (Com. Guariba), Tx. Raimundo Tenente (Com. Araçá), Tobias Barreto (Com. Mangueira), Artur Cavalcante (Com. Mutamba) da Terra Indígena Araçá- Amajarí. “A I Gincana Ambiental” surgiu da articulação das Professoras Charlene de Campos da Escola Artur Cavalcante por estar desenvolvendo o Projeto de “Manejo do Lixo”, Entrou em parceira com a Professora Monaliza Ribeiro da Escola Tuxaua Manoel Horácio, a qual desenvolve juntamente com os alunos do Ensino Médio o projeto “Jovens Indígenas: Promovendo a Educação Ambiental” As mesmas resolveram convidar as demais escolas para socializar as informações desses projetos, Umas das atividades de ambas as professores era fazer a coleta de lixos que servem para reciclagem, fizemos uma pequena reunião com os gestores e tuxauas de todas as escolas e laçamos a proposta de atividade, e as escolas Tx. Raimundo Tenente, Tobias Barreto e Santa Luzia na quais todas Abraçaram a causa.
I Gincana Ambiental teve como objetivo orientar o manejo do lixo em nossa terra, pois hoje é maior desafio das comunidades indígena o manejo e o descarte desses resíduos em lugares apropriados, pois sabemos que, o lixo que produzimos em nossas comunidades é devido demanda de produtos a que necessitamos constantemente! E esse é mais um desafio que enfrentamos hoje a nossa expectativa é criar juntamente com as instituições governamentais novas estratégias para uma política pública de saneamento básico dentro de nossas terras indígenas. Foi um dia bastante agradável e interação e intercâmbio entre professores e alunos.
Em nome da Coordenação Regional dos Professores Indígenas de Amajarí, agradecemos as Instituições parceiras FUNAI, CIR, Sec. do Índio, SEMAI, CREIANP, as comunidades Indígenas, Tuxauas, aos professores, alunos, gestores, motorista e a cada um que contribuiu para a realização desse evento!

domingo, 11 de novembro de 2012

Artigo do Projeto "Jovens Indígenas: Promovendo a Educação Ambiental"



Jovens Indígenas: Promovendo a Educação Ambiental

Monaliza Nayara Ribeiro Silva-[1]

O presente trabalho é resultado do projeto “Jovens Indígenas: Promovendo a Educação Ambiental”, direcionado para o Ensino Médio realizado da Escola Estadual Indígena Tuxaua Manoel Horácio da comunidade indígena Guariba, na TI Araçá, município de Amajarí- RR. Foi realizado na disciplina de Prática de Projeto, vem com perspectiva de incentivar a educação ambiental aos discentes para que compreenda a complexidade da natureza do meio ambiente natural e do meio ambiente criado pelo homem, no qual é resultante da integração de seus aspectos biológicos, físicos, sociais, econômicos e culturais. Após realizarem atividades teóricas e lúdicas os alunos colocarem em prática a capacidade de atuação na preservação sustentável do meio em que vive, e compreenderam de que somos todos dependentes da natureza e de seus recursos, portanto, estes devem ser preservados. A comunidade escolar colocou em prática o valor do desenvolvimento sustentável e da sustentabilidade, estimulando e intervendo na realidade comunitária. Ao analisarmos esse desenvolvimento chegou-se a conclusão que o ensino da Educação Ambiental esteja inserido a todos os níveis de ensino e comunitário na sensibilização de educar para a preservação e conservação do meio ambiente. Considerando também que a Educação Ambiental esta associada com a tradição dos povos indígenas onde efetivam a proteção do meio ambiente com os seus territórios garantido os recursos naturais que são conservados, pois é importante para cultura e a forma de organizar a vida, na buscar de tornar cada vez mais um ambiente equilibrado para os presentes e as futuras gerações. Assim damos mais um passo para efetivar e alcançar a Educação Ambiental, e, o ensino-aprendizagem que será, mas significativo se as aos direcionamentos estiverem adaptadas concretamente às situações da vida real do aluno, professor e comunidade. Neste sentido o projeto contribuiu tanto para a formação básica quanto para transformação social do discente.

Palavra Chave: Educação Ambiental, Meio Ambiente, Jovens Indígenas, Comunidade Guariba-Terra Indígena Araçá.



[1] Professora da Escola Estadual Indígena Tuxaua Manoel Horácio da Comunidade Indígena Guariba- Terra Indígena Araçá- Amajarí- RR < rmonalizanayara@yahoo.com.br>.

sábado, 3 de novembro de 2012

ENTREVISTA COM A COORDENADORA PEDAGÓGICA SHEILA.



Bom antes de começar gostaria de lhe parabenizar pelo maravilhoso trabalho pedagógico que esta sendo feito na região do Amajarí em conjunto com as escolas indígenas.

Agora nos conte um pouco sobre você.
 
Meu nome é  SHEILA DOS SANTOS, nasce em 27 de Janeiro de 1975, sou do povo WAPICHANA, cargo de carreira trabalhava como professora e atualmente  exercendo a função de coordenadora Pedagógica, o meu estado civil é estável, tenho três filhas e sou gradução em comunicação e arte.

1)      Você esta realizando um trabalho pedagógico inovador nas escolas indígenas do Amajarí, voltado ao tema contextual explique-nos um pouco sobre este tema?
Tema contextual tem haver com o contexto,  ou seja , trabalhar um tema que seja voltado a realidade do aluno, com a área de conhecimento onde as disciplinas não ficam de forma isolada, mas, se juntam e pode ser trabalhado a interdisciplinaridade. E esse é o modelo de matriz curricular que foi apresentada pelo professor Fausto Mandulão, representante Indígena dentro do CEE/RR. Consideramos uma proposta viável para nossa educação indígena e estamos adotando essa prática. E assim estamos implementando essas mudanças dentro de nossas propostas pedagógicas.
CA (Língua Portuguesa, Língua Estrangeira, Língua Indígena e Informática)
 CN (Matemática, Ciências, biologia, física, Química),
CS (História, Geografia, Religião, Antropologia, Sociologia, filosofia)
CT (prática de projetos, arte indígena, Educação Física).
2)      Qual o método para alcançar seus objetivos pedagógicos junto com os gestores e responsáveis das escolas?
Apresentar propostas e construirmos junta a melhor forma de desenvolver a educação diferenciada oferecendo subsídios necessários voltados à prática pedagógica que corresponda aos anseios da escola.
3)      No seu ponto de vista qual a importância da OFICINA DE PLANEJAMENTO DIDATICO E PEDAGÓGICO POR AREA DE CONHECIMENTO E TEMA CONTEXTUAL, realizada da comunidade indígena Guariba ocorrido nos dias 11, 12 e 13 de setembro de 2012?
Foi importante essa oficina porque todos que participaram puderam conhecer a proposta e a socialização dessa prática pedagógica foi realizada com todas as escolas da região.

4)      Agora qual o próximo passo nas atividades do CREIANP?
Para coordenação pedagógica e continuar com o planejamento nas escolas e acompanhar essa prática de ensino.
Qual é o objetivo principal a se alcançar com este novo modelo “AREA DE CONHECIMENTO E TEMA CONTEXTUAL”?

5)  Qual é o objetivo principal a se alcançar com este novo modelo “AREA DE CONHECIMENTO E TEMA CONTEXTUAL”?

 Desenvolver na região um trabalho que corresponda aos anseios das comunidades indígenas com uma  metodologia que vem para fortalecer o ensino e aprendizagem de forma contextualizada deixando de trabalhar disciplinas de formas fragmentas. Que essa prática de ensino visa à formação do aluno para que os mesmos estejam preparados não somente para o mercado de trabalho, mas também para a vida.

 6)      Qual a importância das parcerias na realização das oficinas, dos cursos, seminários e outros?
As parcerias com certeza são importantes à contribuição de todos nos fortalece e contribui para que ações do CREIANP aconteçam.

7)      Quais são as metas que já foram alcançadas?
A realização de todas as ações conforme o calendário do CREIANP tem sido um avanço e isso foram metas alcançadas.
8)      Quais as metas que ainda se tem para se alcançar?
Que as escolas indígenas desenvolvam um trabalho diferenciado conforme a resolução nº 5, de 22 de junho de 2012. (Art. 15 e 16) e Constituição Federal art.210. Esse é o nosso grande desafio dentro das propostas Pedagógicas.

Professora muito grato por suas colocações e até a proxima.

quarta-feira, 31 de outubro de 2012

TRÊS ESCOLAS INDÍGENAS DA REGIÃO AMAJARÍ PARTICIPARAM DO V INTERCULTURAL DAS ESCOLAS INDÍGENAS DO ENSINO MÉDIO




Três Escolas do Amajarí participaram do V Intercultural das Escolas do Ensino Médio “O Fruto do Nosso estudo e trabalho” Promovido pela Divisão Escolar Indígena- DIEI/SECD. Foram as Escolas Estaduais Indígenas Tuxaua Manoel Horácio- Comunidade Guariba, Tuxaua Raimundo Tenente- Comunidade Araçá e Santa Luzia- Comunidade Três Corações.
Esse Intercultural teve como objetivo apresentar, socializar e articular os trabalhos e as experiências das atividades e projetos desenvolvidos pelos os alunos e professores das Escolas do Ensino Médio Regular promovendo o intercâmbio, avaliando e propor melhorias na qualidade de ensino, para fortalecer e valorizar a cultura dos povos indígenas de Roraima. Participaram 23 escolas das regiões de Surumú, Serra da Lua, Serras, Taiano, Baixo Cotingo, São Marcos, Murupu, Raposa, Amajarí.
A Escola Estadual Indígena Santa Luzia apresentou o Projeto “Viva Natureza” tendo com linha unificadora é de preservar a natureza e cultivar mais plantas para que no futuro possamos ter plantas para produzir remédios medicinais caseiros, preservar espécies de plantas medicinais.
Escola Tuxaua Manoel Horácio apresentou o“Projeto Jovens Indígenas: Promovendo a Educação Ambiental” com o objetivo de incentivar a educação ambiental aos discentes para que compreenda a natureza complexa do meio ambiente natural e do meio ambiente criado pelo homem, resultante da integração de seus aspectos biológicos, físicos, sociais, econômicos e culturais.
Escola Estadual Tuxaua Raimundo Tenente teve como Titulo do Projeto Leitura” esse projeto realizado pelos alunos sendo trabalho por áreas de conhecimento ciências sociais, comunição e arte, ciências da natureza, foram atividades realizadas em lugares sagrados da comunidade Araçá, também teve um aula de campo na Pedra Pintada e Tepequém. Com foco de preservar, conhecer e repassar as histórias contadas pelos ancestrais da comunidade.
O resultado positivo do Intercultural, no decorrer dos anos, em que foi realizado proporcionou a continuidade da implantação do ensino médio nas escolas que apresentaram demanda.
DADOS- Conforme dados do Censo Escolar (2011), comas novas implantações de Ensino Médio regula há 42 escolas 15.005, para DIEI (2012) há um total de 48 Escolas de Ensino Médio e 1.862 alunos.

Fonte: Divisão Escolar Indígena- DIEI/SECD

Escrito por: Monaliza Ribeiro <rmonalizanayara@yahoo.com.br> Profª. Da Escola Estadual Indígena Tx. Manoel Horácio- Comunidade Guariba.